Me dá raiva pensar nisso tudo. Me dá tristeza pensar que você optou pela distância. Me pesa saber o quanto poderia ter te amado. Te entreguei meu corpo e guardei minha virgindade, não a de sexo, mas de todos os sentimentos que só conheci contigo. Não digo só sexo porque isto é algo que se resolve facilmente entre mãos e imaginação. Contudo, a magnitude do amor não pode ser criada à mão como estátuas de barro, nem mensurada pela imaginação do mais brilhante poeta.
Para sempre é a mais cruel das expressões; mantêm a alma encarcerada. Para sempre é uma das promessas que fazemos somente por um prazer masoquista; só não consigo ver uma verdade nisto. A que ponto chegamos? A ponto algum. A porta continua aberta. Os amanheceres sempre vêm suprimindo sua ausência momentaneamente. Mas eu vivo, as pessoas é que acham que não. Cada um vive a seu modo, certo? Eu vivo do meu. De silêncios em silêncios preencho minhas lacunas. Te vejo pelo vidro embaçado da janela e depois saio de casa. Você sabe muito bem que a chave extra fica embaixo do tapete.
Você fez com que eu conhecesse o arrependimento; o arrependimento da confissão, da confissão do amor. Hoje eu preferiria ter me resguardado de teus beijos, dos teus telefonemas. Preferiria ter me resguardado de você. Tenho o dom de afastar as pessoas de mim. Não seria diferente contigo. Definitivamente não sou um ser digno de afeto. E não digo isso fazendo um dramalhão; é realmente o que penso. Que as almas nobres possam me perdoar. Que você me perdoe.
Me perdoa por ser tão exigente, tão intrasigente, tão instável? Me perdoa por brigar quando você não me chamava pelo nome? Mas é que ele fica tão mais gracioso quando é você que o pronuncia. Preciso ouvir sua voz e o meu nome é a única coisa que ainda possuo. Não posso exigir tanto assim de você quando quem tem que ser doar sou eu. Mas fico feliz com seus movimentos e desejos que me dão insônia. Vem, volta ou me traz de volta. Estou com saudade da nossa paz.
Para sempre é a mais cruel das expressões; mantêm a alma encarcerada. Para sempre é uma das promessas que fazemos somente por um prazer masoquista; só não consigo ver uma verdade nisto. A que ponto chegamos? A ponto algum. A porta continua aberta. Os amanheceres sempre vêm suprimindo sua ausência momentaneamente. Mas eu vivo, as pessoas é que acham que não. Cada um vive a seu modo, certo? Eu vivo do meu. De silêncios em silêncios preencho minhas lacunas. Te vejo pelo vidro embaçado da janela e depois saio de casa. Você sabe muito bem que a chave extra fica embaixo do tapete.
Você fez com que eu conhecesse o arrependimento; o arrependimento da confissão, da confissão do amor. Hoje eu preferiria ter me resguardado de teus beijos, dos teus telefonemas. Preferiria ter me resguardado de você. Tenho o dom de afastar as pessoas de mim. Não seria diferente contigo. Definitivamente não sou um ser digno de afeto. E não digo isso fazendo um dramalhão; é realmente o que penso. Que as almas nobres possam me perdoar. Que você me perdoe.
Me perdoa por ser tão exigente, tão intrasigente, tão instável? Me perdoa por brigar quando você não me chamava pelo nome? Mas é que ele fica tão mais gracioso quando é você que o pronuncia. Preciso ouvir sua voz e o meu nome é a única coisa que ainda possuo. Não posso exigir tanto assim de você quando quem tem que ser doar sou eu. Mas fico feliz com seus movimentos e desejos que me dão insônia. Vem, volta ou me traz de volta. Estou com saudade da nossa paz.
2 comentários:
Grite! Você mesma me ensinou sobre o direito ao grito. Nunca esqueci!
E ame novamente, ame até o sofrimento pois este acaba desembocando em inspiração.
beijos,butterfly!
O Grito mais forte é o mudo. Aquele q explode em nós. Nos move... Acredito q devemos gritarcorrerchoraramar até o último minuto!
É impressionante... As vezes ouvir o nosso nome é termos quase a certeza de nossa existência...
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