Ah se soubesses...
Que o teu cheiro jaz ainda sob minha pele
E que continuo a contemplar as estrelas
Que, naquela noite, nos iluminavam.
Teus lábios continuam por beijar os meus,
Meu corpo ainda se arrepia por tuas carícias.
Já diria o poeta:
"Falais baixo se falais de amor."
E é entre meus sussuros noturnos
Que declaro-te todo meu amor.
Não há por quê gritar à gente os versos,
Escritos com gotas de lágrimas e sangue,
Que te fiz e dedico-te secretamente.
Amo-te todas as noites à distância
E continuo a esperar a luz dos olhos teus.
Onde nascem as borboletas... Este é o lugar onde pretendo me firmar. Como crisálida que procura desesperadamente uma folha onde se fixar. Metamorfose. Metamorfosear-me. Construir-me e desconstruir. Ser imago. Alimentar-me das flores que brotam em meus jardins. E, mesmo não havendo mais nada, colher os frutos abandonados no solo ainda úmido e transformar-lhes em parte minha, parte da vida porque é isso que são na verdade: Flores e Frutos e Metamorfose e Vida.
domingo, 27 de abril de 2008
(Des)Continuidade
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3 comentários:
E deu vontade de ler esse poema bem baixinho, sussurrando mesmo, só pra pegar sua essência.
Vanessa, tão bom descobrir esse seu lado. Muita coisa linda por aqui.
Beijos pra vc!
Amiga... Depois desse poema só me resta fazer menos ainda do que sussurro.
Só mesmo o silêncio!
"Ah, se soubesses o bem que eu te quero...o mundo seria...tudo lindo..."
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