domingo, 27 de abril de 2008

Inspiração

E é por isso que te escrevo.
Porque te quero aqui neste folha tão impessoal,
Escrevo incansavelmente nesta luta já perdida
De tentar lapidar tuas formas nas palavras,
Sentir teu cheiro através das minhas rimas,
Ver nos adjetivos teus olhos,
Sentir na textura fria do papel a tua pele.
Tento amar-te até mesmo no improvável
E transcender o impossível em tua presença deveras ausente.

2 comentários:

oconselheiro disse...

Como um simples papel de carta se corporifica neh? O ausente se torna taum concreto... Amor... Abstrato só nas definições mais fuleiras...

Axo q vou voltar a escrever no meu blog... jah tinha eskecido como eh bom corporificar o corporificado...

Adilson Jr. disse...

Meu papel e minha escrita não merecem uma transced~encia ausente.

O amor platônico é para os romãnticos, o amor recíproco é para os utópicos. E o amor moderno é a presença, é real, é sensação.

Se não for assim, nunca poderei sentir o cheiro da tinta da caneta e os sons emitidos pelos riscos da caneta no papel toda vez que escrever sobre amor.